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Professor da FT representa a Ufam em premiação global sobre soluções sustentáveis liderada por príncipe William

  • Escrito por Administrador
  • Publicado: Terça, 21 de Outubro de 2025, 18h05
  • Última atualização em Quinta, 23 de Outubro de 2025, 08h09

Por: Laila Sevalho e Matheus Menezes- Estudantes de Jornalismo 6º Período  

Supervisão: Ismael Carlos Bezerra dos Santos (Secretaria da Faculdade de Tecnologia)

O professor Dr. Jonas Gomes da Silva, do curso de Engenharia de Produção da FT, realizou na última segunda-feira (20) uma palestra apresentando a chamada pública aos interessados em participar do EarthShot Prize, premiação global que incentiva soluções sustentáveis e inovadoras, criado em 2021 pelo príncipe William, do Reino Unido. O encontro aconteceu na Faculdade de Tecnologia e destacou os processos e a importância de um dos prêmios ambientais mais relevantes do mundo.

O prêmio tem como principal objetivo encontrar e apoiar potenciais soluções que apresentem resultados concretos e impactos positivos em escala global. O processo de seleção ocorre ao longo de um ano e apresenta cinco etapas: Buscar, Selecionar, Premiar, Acelerar e Alavancar. Em seguida, um painel de especialistas avalia as propostas divididas em cinco categorias fundamentais: “Proteger e Restaurar a Natureza”, “Limpar nosso Ar”, “Revitalizar nossos Oceanos”, “Construir um Mundo Sem Lixo” e “Corrigir nosso Clima”.

Como nominator voluntário representando a Ufam, o professor Jonas Gomes desenvolve um papel crucial, avaliando e nomeando diversas estratégias ambientais inscritas na premiação. Além disso, atua como consultor especialista na categoria “Construir um Mundo Sem Lixo”, sendo o único brasileiro entre os avaliadores. 

“Fui convidado a ser um dos Nominators (pessoas que indicam as soluções). Esse convite veio em agosto do ano passado. Com o tempo, acabei sendo chamado também para atuar como especialista conselheiro, que participa da segunda fase de seleção”, destaca Jonas. 

Após a análise técnica, 150 iniciativas são selecionadas e, na etapa final, o Príncipe William,  patrocinadores e parceiros escolhem 15 finalistas, três em cada uma das cinco categorias. Desses selecionados, cinco vencedores recebem o prêmio de 1 milhão de libras cada, para expandirem seus projetos. O doutor destaca sua contribuição para pesquisar e contatar diferentes organizações e indivíduos que tivessem potencial para representar o Brasil no evento mundial. 

“Comecei a buscar outras pessoas e instituições interessadas. Fiz um levantamento nacional para identificar organizações que já tivessem recebido algum tipo de reconhecimento internacional na área ambiental. Descobri que há muitas iniciativas boas, mas com pouca projeção. Entrei em contato com cerca de 50 dessas organizações, e 16 responderam. Somando a essas cinco daqui de Manaus, encaminhei 22 indicações. Nenhuma delas chegou até a fase final, mas o processo foi importante”, explica o professor.

Mesmo desenvolvendo um trabalho extenso com palestras de divulgação e cartas convite, o docente ressalta a dificuldade de recursos para as reuniões e evidencia a relevância de aproximar a comunidade da região de iniciativas internacionais como essa.

“No ano passado, fiz palestras sobre o prêmio em cinco lugares — no CBA, aqui, na UEA, uma de forma virtual e outra no INPA. Mas como o trabalho é voluntário e não há recursos para divulgação ampla, como em jornais, acabei reduzindo a quantidade de apresentações. Neste ano, resolvi concentrar tudo em um único local, na Ufam, para depois ampliar novamente conforme as pessoas forem conhecendo melhor a iniciativa. Ainda não temos uma cultura voltada para esse tipo de premiação, mas é algo que pode inspirar novas soluções e pesquisas”, finaliza Jonas Gomes. 

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